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Cabeça do Eleitor

Resolvi postar esse livro aqui… Achei interessante e acredito que vocês também vão gostar… Recebi uma dica desse livro, que achei muito bom, publicado pela Editora Record, feito para quem é candidato às eleições e quer ser vitorioso, mas não necessariamente deixando de lado quem se interessa por política.

Esse livro foi escrito pelo sociólogo Alberto Almeida, e mostra como que o eleitor escolhe seus candidatos . A partir disso, ele ensina a montar e avaliar uma pesquisa de opinião, além de muitos outros temas que fazem de uma campanha, vitoriosa.

O site do livro para quem quiser mais informações sobre o autor, sobre o livro ou até ler um capítulo dele é:

http://www.acabecadoeleitor.com.br

A capa do livro é:

Boa semana para vocês!!!

PF vê ”lavagem de dinheiro” em operação triangular de Dantas

O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Federal cruzou as informações obtidas pela fiscalização do Banco Central no Opportunity – que resultou em processo administrativo, como revelou ontem o Estado – com dados do disco rígido do banco apreendido pela Operação Chacal, em 2004, e encontrou uma triangulação característica de “lavagem de dinheiro”. A partir de uma conta do banqueiro Daniel Dantas, R$ 37 milhões tiveram como destino uma empresa cujo principal sócio é o Opportunity Fund, baseado nas Ilhas Cayman, que seria controlado pelo próprio Dantas.

Segundo relatório do IC, a empresa Topázio Participações Ltda. recebeu de Dantas, em 29 de maio de 2005, um crédito de R$ 37.690.000. Na mesma data, a Topázio transferiu R$ 37.415.589,00 para a empresa Parcom Participações S/A, cujos principais sócios, conforme organograma obtido pelos agentes federais, são o Opportunity Fund e a Fortpart S/A. Com isso, o dinheiro de Dantas, que seria de origem ilícita, teria sido lavado e retornado indiretamente às suas mãos.

A Parcom e a Fortpart são consideradas pela PF “empresas de prateleira”, e tinham como diretora Verônica Dantas, irmã de Daniel.

As conclusões do IC sobre a transação realizada por Dantas partem da premissa obtida por meio da fiscalização do Banco Central. Em sua Avaliação de Controles Internos e Compliance (ACIC) no Banco Opportunity, feita no primeiro semestre do ano passado, a autarquia comprovou que as falhas no controle interno do banco contra lavagem de dinheiro têm relação exclusiva com a família Dantas e funcionários do Opportunity.

De acordo com o documento, “estão excluídas de monitoramento do ?Sistema PDLD? (Prevenção de Detecção de Lavagem de Dinheiro) quaisquer operações realizadas pelos funcionários, diretores, familiares e empresas ligadas ao Banco Opportunity, bem como as realizadas pelas pessoas físicas e jurídicas das empresas ligadas à marca Opportunity da família Dantas”.

A PF aponta, ainda, que houve omissão de executivos do banco em relação às operações de Dantas e seus familiares. Segundo o Instituto de Criminalística, os responsáveis pelo controle interno não comunicaram as movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), contrariando regra do Banco Central. A omissão dos executivos estaria relacionada, segundo documento da autarquia, a um “conflito de interesses”.

?MANIPULAÇÃO?

O IC assevera que o Opportunity “manipula” as ferramentas de controle de prevenção a crimes de lavagem de dinheiro porque mantém, dentro da própria instituição, “procuradores para várias contas de supostos ?clientes?”.

Um questionário anexado ao relatório da Satiagraha, remetido pelo BC ao Opportunity, comprova a partir das respostas assinadas por Ferman que o banco não avisou a autarquia de operações suspeitas de lavagem de dinheiro.

Em capítulo intitulado Sobre as comunicações do Banco ao BACEN de acordo com a Circular nº 2.852 e a Carta Circular nº 2.826″ – documentos relativos à prevenção da lavagem de dinheiro – Ferman confirma que não houve comunicação ao BC sobre ocorrências suspeitas, apesar da existência, de acordo com outro capítulo do questionário, de um sistema informatizado no Opportunity para detectá-las.

O grupo Opportunity não comenta informações do inquérito por orientação de seus advogados. O advogado de Daniel Dantas, Nélio Machado, foi procurado, mas não retornou as ligações.

Demissão da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva

Caro presidente Lula,

 

Venho, por meio desta, comunicar minha decisão em caráter pessoal e irrevogável, de deixar a honrosa função de Ministra de Estado do Meio Ambiente, a mim confiada por V. Excia desde janeiro de 2003. Esta difícil decisão, Sr. Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal.

 

Quero agradecer a oportunidade de ter feito parte de sua equipe. Nesse período de quase cinco anos e meio esforcei-me para concretizar sua recomendação inicial de fazer da política ambiental uma política de governo, quebrando o tradicional isolamento da área.

 

Agradeço também o apoio decisivo, por meio de atitudes corajosas e emblemáticas, a exemplo de quando, em 2003, V. Excia chamou a si a responsabilidade sobre as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, ao criar grupo de trabalho composto por 13 ministérios e coordenado pela Casa Civil. Esse espaço de transversalidade de governo, vital para a existência de uma verdadeira política ambiental, deu início à série de ações que apontou o rumo da mudança que o País exigia de nós, ou seja, fazer da conservação ambiental o eixo de uma agenda de desenvolvimento cuja implementação é hoje o maior desafio global.

 

Fizemos muito: a criação de quase 24 milhões de hectares de novas áreas de conservação federais, a definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os nossos biomas, a aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, do novo Programa Nacional de Florestas, do Plano Nacional de Combate à desertificação e temos em curso o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Reestruturamos o Ministério do Meio Ambiente, com a criação da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro; com melhoria salarial e realização de concursos públicos que deram estabilidade e qualidade à equipe. Com a completa reestruturação das equipes de licenciamento e o aperfeiçoamento técnico e gerencial do processo. Abrimos debate amplo sobre as políticas socioambientais, por meio da revitalização e criação de espaços de controle social e das conferências nacionais de Meio Ambiente, efetivando a participação social na elaboração e implementação dos programas que executamos.

Em negociações junto ao Congresso Nacional ou em decretos, estabelecemos ou encaminhamos marcos regulatórios importantes, a exemplo da Lei de Gestão de Florestas Públicas, da criação da área sob limitação administrativa provisória, da regulamentação do art. 23 da Constituição, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Política Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Contribuímos decisivamente para a aprovação da Lei da Mata Atlântica.

 

Em dezembro último, com a edição do Decreto que cria instrumentos poderosos para o combate ao desmatamento ilegal e com a Resolução do Conselho Monetário Nacional, que vincula o crédito agropecuário à comprovação da regularidade ambiental e fundiária, alcançamos um patamar histórico na luta para garantir à Amazônia exploração equilibrada e sustentável. É esse nosso maior desafio. O que se fizer da Amazônia será, ouso dizer, o padrão de convivência futura da humanidade com os recursos naturais, a diversidade cultural e o desejo de crescimento. Sua importância extrapola os cuidados merecidos pela região em si, e revela potencial de gerar alternativas de resposta inovadora ao desafio de integrar as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento.

 

Hoje, as medidas adotadas tornam claro e irreversível o caminho de fazer da política socioambiental e da economia uma única agenda, capaz de posicionar o Brasil de maneira consistente para operar as mudanças profundas que, cada vez mais, apontam o desenvolvimento sustentável como a opção inexorável de todas as nações.

 

Durante essa trajetória, V. Excia é testemunha das crescentes resistências encontradas por nossa equipe junto a setores importantes do governo e da sociedade. Ao mesmo tempo, de outros setores tivemos parceria e solidariedade. Em muitos momentos, só conseguimos avançar devido ao seu acolhimento direto e pessoal. No entanto, as difíceis tarefas que o governo ainda tem frente sinalizam que é necessária a reconstrução da sustentação política para a agenda ambiental.

 

Tenho o sentimento de estar fechando o ciclo cujos resultados foram significativos, apesar das dificuldades. Entendo que a melhor maneira de continuar contribuindo com a sociedade brasileira e o governo é buscando, no Congresso Nacional, o apoio político fundamental para a consolidação de tudo o que conseguimos construir e para a continuidade da implementação da política ambiental.

 

Nosso trabalho à frente do MMA incorporou conquistas de gestões anteriores e procurou dar continuidade àquelas políticas que apontavam para a opção de desenvolvimento sustentável. Certamente, os próximos dirigentes farão o mesmo com a contribuição deixada por esta gestão. Deixo seu governo com a consciência tranqüila e certa de, nesses anos de profícuo relacionamento, temos algo de relevante para o Brasil.

 

Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.

 

Marina Silva”

Demissão

 

Com a ministra saem dois auxiliares de sua absoluta confiança: Basileu Aparecido, que acumula as funções de chefe de gabinete de Marina e presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Meio Ambiente e presidente do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.

Oficialmente, a assessoria de Marina informou que a saída ocorreu por causa de uma série de desgastes provocados por ações do governo com as quais não concordava e uma seqüência de insatisfações com as atitudes do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o que pode ser qualificado como “gota d’água” foi, de fato, a escolha de Mangabeira Unger para a chefia do conselho gestor do Plano Amazônia Sustentável.

 

 

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Maioria do Senado se diz contra terceiro mandato

A maior parte do Senado Federal afirma rejeitar a proposta de alterar a Constituição para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa disputar um terceiro mandato consecutivo em 2010.

(Alterar a constituição!!!) 

 

 

Segundo enquete feita pela Folha, de 67 senadores que opinaram, 65 são contra sob o argumento de que a medida é “golpe” e “casuísmo”. Apesar disso, a maioria é a favor de acabar com a possibilidade de reeleição e ampliar os mandatos – de quatro para cinco anos–, desde que só valha após 2010.

 

Pesquisa publicada em dezembro mostrou que 65% dos ouvidos eram contra uma re-reeleição para Lula. Para aprovar uma emenda constitucional no Senado, é necessário o apoio de três quintos da Casa –49 dos 81 senadores.

 

Na quarta-feira (9), o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) divulgou a PEC (proposta de emenda constitucional) que prevê a extensão dos mandatos eletivos e acaba com a reeleição.

 

No texto da proposta não há qualquer menção a uma segunda reeleição. Na opinião de especialistas, a possibilidade de uma segunda reeleição teria de estar explícita na PEC.

 

 

 

Em reunião com senadores e deputados petistas na última terça (8), Lula voltou a rechaçar a hipótese de que vai tentar disputar um terceiro mandato e cogitou romper com o PT se for pressionado pelo partido.

 

“Ele [Lula] disse com muita ênfase: ‘se o PT me obrigar ao terceiro mandato, eu rompo com o PT'”, contou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), após o encontro no Planalto. “Eu fiquei convencido de que ele não quer saber de um terceiro mandato.”

 

 

Af… esse nosso presidente. E você acredita mais em quem, na mídia, no governo, em blogs… qual a sua religião?

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Secretário nega que vírus da dengue tenha voltado. OFF KIDS esgotado no Rio. E as fabulosas IMAGENS DO DIA.

Secretário nega que vírus tipo 4 da dengue tenha voltado.

(roubado sutilmente do ‘Estadão’)

RIO – O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta, negou hoje que o vírus do tipo 4 da dengue tenha voltado a entrar no País, conforme um estudo publicado na revista Emerging Infectious Diseases, assinado por uma equipe de pesquisadores da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM).

“O ministério vem acompanhando esse caso e foi uma precipitação dos pesquisadores divulgar esse resultado, que foi contestado pela contraprova realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)”, disse. Segundo Pimenta, esse segundo exame constatou que o agente infeccioso em questão não era o do tipo 4, mas sim do 3, que está espalhado pelo País.“Felizmente, verificou-se que não era o tipo 4 porque a introdução de um novo sorotipo (cada um dos diferentes tipos antigênicos de uma mesma espécie microbiana) da doença ia complicar ainda mais o controle da epidemia no Rio”, afirmou. Ele considera inevitável a entrada do DENV-4, como é chamado o tipo 4 do vírus, que circula em países vizinhos e do Caribe, como Venezuela, Equador e Honduras.

Enquanto eles negam, os pais vão atrás dos repelentes, que esgotaram na capital carioca.

 

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