A Lógica do Cisne Negro

Para quem gosta de ler e entender as atualidades, aí vai a dica:

O que o sucesso do Google e o 11 de Setembro têm em comum? Para Nassim Nicholas Taleb, ambos são exemplos claros de Cisnes Negros: eventos imprevisíveis e impactantes, cuja natureza extraordinária está na base de quase tudo o que acontece no mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. Em A lógica do Cisne Negro, um dos maiores especialistas de risco da atualidade propõe o mapeamento e a gestão do desconhecido, do pouco provável, do extremo. Para o autor, a fragilidade do conhecimento e a limitação do aprendizado baseado na observação e na experiência levam o ser humano a se defrontar com situações totalmente inesperadas. Neste livro, você aprenderá, com idéias simples, a tirar proveito de Cisnes Negros e ter outra visão de mundo.

Ibama e Polícia Militar cumprem mandado de apreensão de bichos em circo de Brasília

Fiscais do Ibama, funcionários do zoológico de Brasília e policiais militares participam nesta terça-feira (12) de operação que cumpre mandado de apreensão de bichos no Le Cirque, circo acusado de maus-tratos aos animais.

Houve enfrentamento entre os PMs e funcionário do estabelecimento artístico. Os animais apresentam sinais de estresse, debatem-se nas grades e um rinoceronte chegou a fugir do local onde estava preso, por alguns minutos, mas foi reconduzido ao cercado.

Instalado há cerca de três semanas no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, o circo teve o alvará de funcionamento revogado após denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e confirmada pelas autoridades ambientais do DF que os ainimais eram vítimas de maus-tratos.

Uma vistoria do Ibama também constatou que o Le Cirque não tem condições de garantir a segurança em caso de fuga dos bichos.

Segundo o advogado do Le Cirque, Luiz Saboya, o circo tem uma liminar que autoriza o funcionamento e “está sofrendo perseguição”.

Nos espetáculos são usados quatro elefantes, duas girafas, um rinoceronte, uma zebra, um camelo e diversos animais menores como lhamas, carneiros e chipanzés.

Cabeça do Eleitor

Resolvi postar esse livro aqui… Achei interessante e acredito que vocês também vão gostar… Recebi uma dica desse livro, que achei muito bom, publicado pela Editora Record, feito para quem é candidato às eleições e quer ser vitorioso, mas não necessariamente deixando de lado quem se interessa por política.

Esse livro foi escrito pelo sociólogo Alberto Almeida, e mostra como que o eleitor escolhe seus candidatos . A partir disso, ele ensina a montar e avaliar uma pesquisa de opinião, além de muitos outros temas que fazem de uma campanha, vitoriosa.

O site do livro para quem quiser mais informações sobre o autor, sobre o livro ou até ler um capítulo dele é:

http://www.acabecadoeleitor.com.br

A capa do livro é:

Boa semana para vocês!!!

‘Wall Street ficou bêbado e agora está de ressaca’, diz Bush

‘Wall Street ficou bêbado e agora está de ressaca’, diz Bush

Comentários do presidente dos EUA foram gravados em uma câmera de celular e colocados no site YouTube

WASHINGTON – O presidente dos EUA, George W. Bush, tem uma explicação para a crise no mercado imobiliário norte-americano responsável pela instabilidade da economia mundial: Wall Street ficou bêbado. “Não há nenhuma dúvida sobre isso. Wall Street ficou bêbado”, afirmou o presidente em um evento reservado, em Houston, na última sexta-feira. “Ele ficou bêbado e agora está de ressaca. A pergunta é: quanto tempo demorará para ficar sóbrio e não mais usar todos esses complicados instrumentos financeiros?”

Os comentários de Bush foram gravados em uma câmera de celular e colocados no site YouTube na terça-feira. O presidente foi a Houston para arrecadar fundos para o candidato republicano a uma vaga no Congresso Pete Olson, que concorre com o atual titular da cadeira, Nick Lampson, do Partido Democrata.

O vídeo mostra Bush divertindo-se com uma audiência simpática e fazendo piada sobre como será sua vida após deixar a Casa Branca, em janeiro. “Temos uma questão habitacional a ser resolvida”, disse Bush. “Não em Houston, não em Dallas, claro, porque a Laura está tentando comprar uma casa hoje.”

Bush explicou que sua mulher não deseja mais morar na cidadezinha de Crawford (Texas). “Eu gosto de Crawford. Infelizmente, depois de oito anos pedindo que ela se sacrificasse, não sou mais o encarregado pelas decisões”, afirmou. “Eu lhe disse: ‘querida, já faz 14 anos que vivemos com salários pagos pelo Estado. Não exagere’.”

Bush, 62, foi preso por dirigir embriagado quando tinha 30 anos e deixou de ingerir álcool quando completou 40 anos.

PF vê ”lavagem de dinheiro” em operação triangular de Dantas

O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Federal cruzou as informações obtidas pela fiscalização do Banco Central no Opportunity – que resultou em processo administrativo, como revelou ontem o Estado – com dados do disco rígido do banco apreendido pela Operação Chacal, em 2004, e encontrou uma triangulação característica de “lavagem de dinheiro”. A partir de uma conta do banqueiro Daniel Dantas, R$ 37 milhões tiveram como destino uma empresa cujo principal sócio é o Opportunity Fund, baseado nas Ilhas Cayman, que seria controlado pelo próprio Dantas.

Segundo relatório do IC, a empresa Topázio Participações Ltda. recebeu de Dantas, em 29 de maio de 2005, um crédito de R$ 37.690.000. Na mesma data, a Topázio transferiu R$ 37.415.589,00 para a empresa Parcom Participações S/A, cujos principais sócios, conforme organograma obtido pelos agentes federais, são o Opportunity Fund e a Fortpart S/A. Com isso, o dinheiro de Dantas, que seria de origem ilícita, teria sido lavado e retornado indiretamente às suas mãos.

A Parcom e a Fortpart são consideradas pela PF “empresas de prateleira”, e tinham como diretora Verônica Dantas, irmã de Daniel.

As conclusões do IC sobre a transação realizada por Dantas partem da premissa obtida por meio da fiscalização do Banco Central. Em sua Avaliação de Controles Internos e Compliance (ACIC) no Banco Opportunity, feita no primeiro semestre do ano passado, a autarquia comprovou que as falhas no controle interno do banco contra lavagem de dinheiro têm relação exclusiva com a família Dantas e funcionários do Opportunity.

De acordo com o documento, “estão excluídas de monitoramento do ?Sistema PDLD? (Prevenção de Detecção de Lavagem de Dinheiro) quaisquer operações realizadas pelos funcionários, diretores, familiares e empresas ligadas ao Banco Opportunity, bem como as realizadas pelas pessoas físicas e jurídicas das empresas ligadas à marca Opportunity da família Dantas”.

A PF aponta, ainda, que houve omissão de executivos do banco em relação às operações de Dantas e seus familiares. Segundo o Instituto de Criminalística, os responsáveis pelo controle interno não comunicaram as movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), contrariando regra do Banco Central. A omissão dos executivos estaria relacionada, segundo documento da autarquia, a um “conflito de interesses”.

?MANIPULAÇÃO?

O IC assevera que o Opportunity “manipula” as ferramentas de controle de prevenção a crimes de lavagem de dinheiro porque mantém, dentro da própria instituição, “procuradores para várias contas de supostos ?clientes?”.

Um questionário anexado ao relatório da Satiagraha, remetido pelo BC ao Opportunity, comprova a partir das respostas assinadas por Ferman que o banco não avisou a autarquia de operações suspeitas de lavagem de dinheiro.

Em capítulo intitulado Sobre as comunicações do Banco ao BACEN de acordo com a Circular nº 2.852 e a Carta Circular nº 2.826″ – documentos relativos à prevenção da lavagem de dinheiro – Ferman confirma que não houve comunicação ao BC sobre ocorrências suspeitas, apesar da existência, de acordo com outro capítulo do questionário, de um sistema informatizado no Opportunity para detectá-las.

O grupo Opportunity não comenta informações do inquérito por orientação de seus advogados. O advogado de Daniel Dantas, Nélio Machado, foi procurado, mas não retornou as ligações.

Após extradição, Cacciola é levado a presídio no Rio

Em entrevista na sede da PF, ex-banqueiro afirma que não é um foragido, se sente tranqüilo e confia na Justiça

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola foi extraditado ao Brasil nesta quinta-feira, 17, e acaba de ser levado ao Presídio Ary Franco, no bairro de Água Santa, na zona norte do Rio de Janeiro. Em rápida entrevista na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio, Cacciola afirmou que não é um foragido, se sente tranqüilo e confia na Justiça. O ex-banqueiro chegou ao aeroporto do Galeão, no Rio, por volta de 4h30 desta manhã.

“Fui para a Itália com passaporte carimbado, entrei na Itália e saí [do Brasil] livre, com decisão do ministro Marco Aurélio Mello [do Supremo Tribunal Federal, que em 2000 deu liminar a ele devido a pedido de prisão preventiva expedido pelo Ministério Público], cheguei na Itália em 17 de julho e estou voltando ao Brasil em 17 de julho. No dia 19 [de julho do ano passado] o ministro [Carlos] Velloso anulou [a decisão anterior] e decidi não voltar mais”, afirmou Cacciola.

O ex-banqueiro disse ainda que se sente tranqüilo. “Estou voltando preso mas é bom lembrar que as pessoas que foram condenadas junto comigo nesse processo estão trabalhando, estão livres. Eu não estava fazendo nada diferente do que elas estavam fazendo aqui [no Brasil]. Só que eu estava fazendo na Itália e respondendo a todos os processos por rogatória. Estava sempre à disposição da Justiça; a diferença é que eu estava na Itália.”

Sobre afirmação de seu advogado, Carlos Eluf, de que sua prisão tem conotação política, visando atingir o governo de Fernando Henrique Cardoso, respondeu: “Não se sei ela (a prisão) tem conotação política, não dou opinião em relação a isso, estou à disposição da Justiça e a Justiça vai decidir o que ela achar que deve decidir. A única coisa que posso lembrar é que na sentença das 10 pessoas, todos podem fazer apelação em liberdade, menos o Cacciola, porque estava foragido. Mas eu não sou um foragido”.

O ex-banqueiro ganhou o direito de não usar algemas na chegada ao Brasil, por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Gomes de Barros, que atendeu ao pedido dos advogados do ex-banqueiro. A decisão foi encaminhada na quarta-feira, 16, no fim da tarde, ao ministro da Justiça, Tarso Genro, e à direção da PF.

Cacciola ficou oito anos foragido da Justiça brasileira, acusado de causar um prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao Banco Central quando era dono do Banco Marka.

A autorização para a extradição havia sido homologada pelo príncipe Albert II, de Mônaco, há 13 dias, e desde então o Ministério da Justiça negociava com a França a autorização para transitar com um preso pelos aeroportos de Nice e Paris. O último recurso ao Tribunal Supremo do principado, com o qual ameaçava o defensor monegasco de Cacciola, Frank Michel, não se confirmou.

Operação

A operação montada pela Secretaria Nacional de Justiça para transferi-lo começou às 10h20 de quarta-feira, no principado. Um grupo de sete pessoas, entre as quais um adido consular, um promotor e agentes da PF, encontraram-se com o diretor de Serviços Penitenciários, Philippe Narmino, no Palácio de Justiça de Mônaco.

Pouco depois das 13h30, horário local – 8h30 em Brasília -, Cacciola deixou a prisão Maison d’Arrêt, na qual viveu desde 15 de setembro. A seguir, ele foi transferido em helicóptero para o Aeroporto Internacional de Nice-Côte d”Azur, em Nice, no sul da França, quando teve seu primeiro contato com o público. Passava das 16 horas quando Cacciola embarcou no vôo AF 7715 da Air France.

A movimentação de policiais franceses chamou atenção dos que esperavam o embarque. Nesse momento, Cacciola permaneceu cerca de 20 minutos exposto ao público, que reagia curioso e tirando fotografias. O empresário não se mostrou constrangido com o assédio dos fotógrafos, mas não quis falar aos jornalistas.

Já no Airbus A320, Cacciola sentou-se cercado de dois policiais. Pediu suco de maçã e permaneceu sentado quase todo o vôo, levantando-se apenas para ceder passagem a um dos delegados da PF que sentava à janela. Na chegada a Paris, foi protegido dos fotógrafos e levado a uma zona de segurança do terminal A do Aeroporto Charles de Gaulle. Lá, embarcou, às 22 horas, no vôo JJ 8055 da TAM com destino ao Rio de Janeiro, cidade que deixou em 2000, antes de partir para o Paraguai e, em seguida, para Roma, onde viveu em liberdade até 2007.

Sem Constrangimentos

“A operação foi bem planejada e conseguimos contornar as eventuais surpresas jurídicas. O elemento-surpresa foi fundamental”, disse, ao Estado, o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, referindo-se ao sigilo da operação.

Tuma esclareceu que a orientação inicial era para que o ex-banqueiro fosse obrigado a usar algemas, mas um acordo teria sido firmado entre o preso e os agentes que o escoltavam. “Não havia risco de fuga, mas temíamos, por exemplo, que ele tomasse atitudes impensadas contra a própria segurança, o que não ocorreu até Paris.”

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PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta

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Eles são acusados de desvio de verbas e corrupção; investigação está relacionada ao ‘Caso Mensalão’

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 8, a Operação Satiagraha, que investiga desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os presos estão o banqueiro Daniel Dantas, do banco Opportunity, o empresário Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. As investigações tiveram início há quatro anos e são um desdobramento do “Caso Mensalão”.

Ao todo, a polícia irá cumprir 24 mandados de prisão e 56 de busca e apreensão. A operação, que mobilizou cerca de 300 homens da PF, está sendo realizada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia e no Distrito Federal. Ainda não há informações sobre quantos mandados foram cumpridos. O nome da operação – Satiagraha – significa resistência pacífica e silenciosa.

Segundo a PF, foram identificadas pessoas e empresas beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos. A polícia aponta Daniel Dantas como o chefe de uma grande organização criminosa, envolvida com a prática de diversos crimes, para os quais utilizava empresas de fachada.

A polícia também apurou a existência de um segundo grupo, formado por empresários e doleiros, que atuaria no mercado financeiro para “lavar” o dinheiro obtido em negócios escusos. Este grupo seria liderado pelo empresário Naji Nahas.

Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização atuava no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Há indícios, inclusive, do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

De acordo com a PF, o trabalho mostrou que as duas organizações criminosas atuavam de forma interligada, com vários níveis de poder e decisão. Os presos deverão ser indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Eles devem permanecer na carceragem da Superintendência Regional da PF em São Paulo, onde ficam à disposição da Justiça.

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Ingrid Betancourt é recebida por Nicolas Sarkozy na França

Ingrid Betancourt é recebida por Nicolas Sarkozy na França

Presidente francês pede esperança por demais seqüestrados; ex-refém disse que deve a vida à França

A ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia Ingrid Betancourt chegou à França por volta das 11 horas desta quinta-feira, 4, na base aérea de Villacoublay, nos arredores de Paris. Acompanha de familiares, Ingrid foi recebida com um forte abraço pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a primeira-dama Carla Bruni. Após desembarcar, a franco-colombiana afirmou a França era sua casa e que tinha deixado “para trás” os colombianos.

“Devo a vida à França. Se a França não tivesse lutado por mim, não estaria fazendo esta viagem extraordinária”, disse ela no avião. “Se a operação não fosse feita no momento certo, provavelmente teríamos outro desfecho. Penso que conseguimos o que parecia impossível e que todas as contradições que alimentavam esse debate [sobre uma ação militar pacífica para o resgate] entraram em consenso”, disse Ingrid.

A ex-candidata presidencial de 46 anos é 100% colombiana, mas também tem cidadania francesa, por conta de seu primeiro casamento, com Fabrice Delloye, com quem teve dois filhos – Melanie e Lorenzo – na França. Segundo a BBC, Ingrid passou boa parte da sua juventude em Paris, onde o pai dela foi embaixador da Colômbia na Unesco (o fundo das Nações Unidas para a cultura).

Sarkozy elogiou os esforços da família de Ingrid pela sua libertação e afirmou que toda a França admira a dignidade da ex-refém. “É importante para todas as pessoas que sofrem neste momento saber que há uma luz no fim do caminho”, disse o presidente francês.

Ao chegar na França, Ingrid afirmou que estava voltando para casa. “Acabo de sair da Colômbia, deixar a minha outra família para trás, é como uma perda”, disse. A ex-refém voltou a elogiar a operação do Exército colombiano, e ressaltou que a ação foi resultado da luta pela libertação dos seqüestrados. “As Farc sempre quiseram nos usar para um fim político absurdo. A França sempre fez tudo para que a negociação fosse possível… isso salvou a minha vida”.

A liberdade de Ingrid foi transformada em bandeira por Sarkozy em maio de 2007, em seu primeiro discurso como presidente: “A França não abandonará Ingrid”. A ex-candidata à Presidência da Colômbia foi resgatada nesta quarta-feira pelo Exército colombiano de um cativeiro na selva, onde era mantida refém do grupo rebelde Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) havia mais de seis anos.

Depois da cerimônia de recepção em Villacoublay, Sarkozy e a mulher oferecerão uma recepção no Palácio do Eliseu para Ingrid, seus parentes, os membros dos comitês de apoio que lutaram por sua libertação e algumas personalidades políticas e do mundo do entretenimento.

No sábado, a ex-refém se submeterá a uma série de exames médicos em um hospital militar de Paris.

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Em 10 dias, PRF prendeu 296 motoristas por embriaguez

Desigualdade salarial cai no país.

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Em 10 dias, PRF prendeu 296 motoristas por embriaguez

Na operação deste fim de semana, as rodovias mineiras apresentaram a maior quantidade de prisões: 34

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 296 motoristas e multou 369 nos primeiros dez dias de vigor da Lei 11.705, que busca impedir que motoristas dirijam após consumir bebidas alcoólicas. Durante a Operação Grau Zero, efetuada nos 61 mil quilômetros de rodovias federais do País entre 21 horas de sexta-feira e 6 horas de ontem, 189 motoristas foram presos e 255 foram autuados por descumprimento da nova lei seca.

Na operação deste fim de semana, as rodovias mineiras apresentaram a maior quantidade de prisões: 34. Os Estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul aparecem em seguida, com 29 e 17 condutores detidos, respectivamente. Em Pernambuco, houve 14 prisões, e no Paraná, 13. Os Estados com mais autuados foram Minas Gerais (44), Rio Grande do Sul (37), Santa Catarina (23), Bahia (21) e Paraná e Mato Grosso do Sul, ambos com 20. A ação contou com 700 agentes da PRF.
Para a PRF, os dados apurados revelam o descaso de muitos motoristas com a segurança. “Apesar do endurecimento da legislação, o que se percebe é que grande parte dos motoristas ainda não se conscientizou que álcool e direção definitivamente não combinam”, afirmou o diretor-geral da corporação, Inspetor Hélio Cardoso Derenne, em nota. Atualmente, a PRF dispõe de 500 aparelhos para medir o nível de álcool consumido pelos motoristas. A intenção é dotar todas as duas mil viaturas com o equipamento nos dois próximos anos.

Abaixo, tire as principais dúvidas sobre a nova lei:

– Quais os limites de consumo de álcool para quem estiver dirigindo?

Para estar sujeito a responder criminalmente, o limite é de 6 decigramas de álcool por litro de sangue, ou 0,3 miligrama por litro de ar expelido no bafômetro – equivalente a dois chopes. Para punições administrativas, a tolerância é menor: de 2 decigramas por litro de sangue, ou 0,1 miligrama por litro de ar expelido

– Quais as penas para quem for flagrado com índices acima desses limites?

Caso seja enquadrado criminalmente, a pena é de 6 meses a 3 anos de prisão, com direito à fiança. As penalidades administrativas são multa de R$ 955, 7 pontos na carteira e apreensão do documento e do carro

Como o índice de álcool no organismo do motorista será verificado?

De três maneiras: teste do bafômetro, exame de sangue ou exame clínico (quando um médico procura sinais de embriaguez no motorista)

– O motorista é obrigado a fazer o teste do bafômetro?

Não. Segundo a Constituição, ninguém é obrigado a produzir prova contra si. Porém, em São Paulo, os delegados foram orientados a encaminhar o motorista, caso se recuse a fazer o teste, ao Instituto Médico-Legal, onde terá, obrigatoriamente, de passar por exames clínicos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, caso o motorista se recuse, será preso em flagrante por desobediência.

– Quanto tempo o álcool permanece no sangue após o consumo?

Uma taça de vinho demora cerca de 3 horas para ser eliminada pelo organismo. Uma lata de cerveja, cerca de 4 horas. Ambas as quantias já são flagradas no exame do bafômetro.

– Caso o motorista seja flagrado com índices superiores de álcool, ele perderá a CNH? Qual o procedimento para tê-la de volta?

A lei prevê suspensão do direito de dirigir por 12 meses. É possível recuperar a carteira recorrendo ao Detran (com a possibilidade de entrar com advogado, testemunhas e peritos que comprovem inocência).

– O motorista que estiver embriagado ficará sem a carteira, obrigatoriamente, por algum tempo?

Pode haver espera de até um mês para que o laudo de alcoolemia chegue do IML até o delegado responsável e depois para o Detran. Durante esse período, obrigatoriamente, o motorista ficará sem a CNH.

– Caso seja flagrado, o motorista terá, obrigatoriamente, seu carro retido?

Não, o veículo pode ser liberado a qualquer pessoa de confiança do motorista que seja julgado em condições de dirigir pelos policiais.

– O motorista tem de pagar a multa na hora?

Não, será enviada uma autuação ao endereço declarado pelo motorista.

– Em caso de multa, é possível recorrer?

O motorista pode recorrer de qualquer multa.

– Quem estabelece o valor da fiança em caso de prisão?

É o delegado quem determina, na hora, o valor da fiança. Para ser solto, é preciso que alguém faça um depósito na conta do Estado, na Nossa Caixa, no valor da fiança. De posse do comprovante, o motorista é solto.

– É possível pagar com cartão de crédito ou débito nas delegacias?

Não, as delegacias não dispõem desse serviço.

– Alimentos ou remédios que levam álcool podem ser acusados no bafômetro?

Sim, embora a quantidade seja pequena, também podem ser detectados.

– Como se defender, caso seja multado por algum desses motivos, sem que tenha bebido?

Deve-se explicar a situação ao policial. A interpretação dele também conta na formação de convicção do delegado.

Fontes: PM, Abramet, advogados criminalistas Antonio Claudio Mariz de Oliveira e Tales Castelos Branco

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Desigualdade salarial cai no País

Salários mais altos são 23,5 vezes maiores que os mais baixos, ante 27,3 vezes em 2003

O abismo que separa os mais altos salários pagos no País das remunerações mais baixas diminuiu um pouco nos últimos cinco anos, segundo mostra estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Em 2003, os rendimentos mais altos eram 27,3 vezes maiores do que os salários mais baixos. No ano passado, essa proporção havia caído para 23,5 vezes. Ou seja, apesar do avanço os rendimentos do trabalho continuam mal distribuídos.

“Houve melhora (na distribuição da renda), mas ainda estamos longe de um País menos injusto”, declarou o presidente do instituto, o economista Márcio Pochmann.

O Ipea usou dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que todos os meses faz o levantamento da situação do mercado formal de trabalho em seis regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador).

Os números do IBGE mostram que entre 2003 e 2007 houve o crescimento de 22% da renda média dos mais pobres, ante um aumento de apenas 4,9% na renda média dos ocupados com maior remuneração.

Márcio Pochmann atribuiu esse desempenho de diminuição da desigualdade à política de reajuste real do salário mínimo implantada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde 2004 e às políticas de transferência de renda, como os benefícios concedidos pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) com valores de salário mínimo.

“Entre os 40% mais pobres do País essa política foi fundamental para a recuperação do poder aquisitivo”, completou Pochmann.

Essas políticas influenciaram, segundo o Ipea, o índice Gini – medidor internacional de desigualdade de renda em um país, que varia de 0 a 1. Quanto mais perto de 1, maior a desigualdade, quanto mais perto de zero, menor. Em 2003, o índice brasileiro era de 0,53 ponto. No primeiro trimestre deste ano, o índice já havia recuado para 0,50 ponto.

As projeções do Ipea apontam para um índice de 0,49 ponto em 2010, se for mantido o crescimento econômico em torno de 5% ao ano até lá.

Pochmann reconheceu que uma taxa de inflação crescente pode atrapalhar essa trajetória, bem como as políticas de combate à inflação, como elevação de juros. “Mas inflação é algo muito prejudicial”, comentou.

PARTICIPAÇÃO NO PIB

Embora tenham se reduzido as diferenças salariais, o Ipea destacou que continua praticamente sem mudanças a participação dos salários no Produto Interno Bruto (PIB ) do País.

Pochmann informou que, em 2003, os rendimentos do trabalho assalariado representavam 39,8% do PIB nacional. No ano passado, essa proporção caiu para 39,1%. “Nos anos 50, essa participação chegava a 50%”, observou o economista.

Se o crescimento do PIB se mantiver em 5% nos próximos anos, o Ipea projeta um crescimento de 14% nessa participação até 2010, o que levaria o porcentual frente ao PIB um pouco superior ao nível identificado em 2003.

 

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